Qual é a sensação de chegar à obra e ver uma pessoa importante no processo da construção e com responsabilidades no âmbito da segurança, completamente desprovida de EPI's e a dar instruções de segurança aos trabalhadores? Umas vezes penso que o mais importante é cumprir a minha obrigação ou seja a comunicação escrita ou seja "sacudir a água do capote", outras vezes penso que o mais importante é sensibilizar e depois ver as medidas de segurança implementadas "a troco de dois dedos de conversa". Quando o mau exemplo vem de cima não penso em nada: desanimo.
4 comentários:
Parabéns pelo blog.
Abraço
Mónica, a situação reportada só demonstra que ainda há muito a fazer e muitas pessoas a sensibilizar no âmbito da higiene e segurança no trabalho!
Como futura técnica de Higiene e Segurança, também terei de fazer essa sensibilização.
Qual o tipo de abordagem que consideras mais adequado para alertar acerca da necessidade de usar os EPI's?
Mariana: boa pergunta! na minha opinião 1º que sejam absolutamente necessários (n vale a pena insistir com o capacete se não há gruas nem trabalhos acima, por ex) 2º convencer a usar eheheh 3º uma ordem firme 4º lembrar q assinaram um documento do qual se responsabilizam se alguma coisa acontecer e não tiverem EPI's 5º se houver instrumentos para isso pôr fora da obra :DDD
Pela minha experiência ao 2º ponto resolve-se. O que quis realçar neste "desabafo" é quando vejo que o exemplo não vem de cima é mto mau
pois mas este é o prato do dia. Confesso que me deixa totalmente revoltada este tipo de situações pois é quando vemos o nosso trabalho ser deitado fora e muitas vezes por quem nos contratou. Como TSSHST da entidade executante, normalmente não obrigo a que utilizem capacete dentro de edificios e quando não existem trabalhos suspensos. Mas obrigo a que se tenha o equipamente sempre perto do trabalhador e que este seja usado quando se deslocam para o exterior do edificio, o que NÃO acontece, pois como já se facilita quando o têm de usar limitam-se a responder que se esqueceram. É quando penso que realmente não vale a pena "ter pena". A ordem firme só funciona com alguns. E quando o encarregado da obra, que pertence à minha empresa há 50 anos, é o próprio a não cumprir?? Lá vou eu com as minhas fotos e os meus relatórios... e lá volto á questão de apenas me "defender". Quanto ao ponto 5º "se houver instrumentos para por gente fora da obra", existem documentos para isso?? normalmente quando a situação é mesmo muito grave, limito-me a dar ordem de saída á pessoa e esta sai. Nunca tive problemas com essa obediência pois fica registado em acta o ocorrido. Mas confesso que muitas vezes temo pela minha própria segurança FORA do horário de trabalho.
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