30 de nov. de 2007
27 de nov. de 2007
Um possível perfil do trabalhador da construção civil (2/4)
Apenas dois trabalhadores têm um Curso Profissional, um com a designação “Construção Civil - nível 3" e outro com a designação "Técnico Profissional de Construção Civil";
Cerca de 57% dos trabalhadores começou a trabalhar com idade inferior a 16 anos e 21% indicaram a idade de 14 anos;
Em geral os trabalhadores associam correctamente os riscos que correm com a actividade que desempenham, por exemplo: 100% da categoria profissional “Serralheiro” e 65% da categoria profissional “Electricista” assinalam “queimadura”, 85% da categoria profissional “Trolha” assinala “queda em altura” e 55% da categoria profissional “Calceteiro” assinala “atropelamento”;
É interessante notar que a maior parte dos trabalhadores consideram importante o uso do Equipamento de Protecção Individual as “botas de sola e biqueira de aço”, não se inibiram de não assinalar o “capacete” mesmo aqueles que deviam e igualmente revelam-se populares as “luvas” atravessando todas as categorias profissionais;
A maior parte dos trabalhadores que “sente vertigens” são mesmo aqueles que trabalham no chão, por exemplo nos “Calceteiros” e nos “Cantoneiros” as percentagens são elevadas, respectivamente 33% e 35%, com excepção dos “Pedreiros”, com 43% afectados, mas que pela designação da categoria profissional não se pode afirmar que estejam no lugar errado;
As respostas maioritariamente positivas sobre o estaleiro são inesperadas e presumo que se deve ao facto de se dar correntemente a designação de estaleiro à sede da empresa. Relativamente às instalações sanitárias, todos sabemos!, que a maioria dos estaleiros propriamente ditos, aqueles que fazem parte do orçamento da obra e incluem o fornecimento de instalações sanitárias, raramente têm instalações sanitárias;
A percentagem de trabalhadores, que não conhece o Técnico de Segurança e Higiene, assim como a negação da “consulta de medicina no trabalho” significa que não se cumpre com a legislação em vigor.
26 de nov. de 2007
Um possível perfil do trabalhador da construção civil (1/4)
É um homem com 43 anos, com o 4º ano de escolaridade, começou a trabalhar aos 16 anos, trabalha na construção de edifícios na profissão de “Trolha”, não tendo recebido formação profissional ou outra especifica para a desempenhar;
Reconhece que a sua actividade profissional tem riscos, identifica o principal risco como sendo a queda em altura, utiliza o equipamento de protecção individual as botas de sola e biqueira de aço fornecidas pela empresa;
Não faz horas extraordinárias e consome bebidas alcoólicas durante a hora do almoço;
Já foi a uma consulta de Medicina no Trabalho, sente-se com saúde e não tem vertigens;
Confirma que o estaleiro está limpo, organizado e tem instalações sanitárias;
Sabe o que fazer em caso de acidente, sabe onde estão os números de telefone de emergência e não conhece o Socorrista;
Não teve acidentes de trabalho, os poucos que tiveram acidentes de trabalho foram ferimentos leves e traduziram-se em 3.483 dias de baixa;
Não conhece o Técnico de Segurança e Higiene, não recebeu formação em Segurança e Higiene nem leu o Plano de Segurança e Saúde. A pequena percentagem que leu parte do Plano de Segurança e Saúde foi o "Horário de Trabalho".
24 de nov. de 2007
Artigo 9.º (1/2)
18 de nov. de 2007
17 de nov. de 2007
Artigo 15.º
Antes e Depois
Equipamento de Protecção Colectiva: nenhum!
DEPOIS